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Perguntas frequentes
Deve-se procurar mudar o paradigma, para uma ótica de Saúde e Prevenção. Por norma, é sempre má prática esperar que algo de mal aconteça. Mesmo que o atleta apresente uma frequência semanal de treinos baixa, não tenha objetivos competitivos e apenas encare o desporto como um hobby. Caso a sua interação com a bicicleta esteja comprometida e nunca foi alvo de uma Avaliação Biomecânica meticulosa, com o passar do tempo, seja pelo avançar da idade, perda de flexibilidade ou mobilidade, restrições articulares, desenvolvimento de padrões compensatório, assimetrias, etc., eventualmente surgirá dor, desconforto, inflamação, etc. que evoluirá para uma lesão crónica, se não se atuar em conformidade.
O Estudo Biomecânico é um procedimento complexo e multifatorial, contingente em inúmeras variáveis (e.g., flexibilidade, mobilidade, estado de forma, restrições/limitações articulares e/ou musculares, etc.). Como tal, é recomendável e desejável efetuar um Estudo Biomecânico, no mÃnimo, a cada ano (isto se durante este perÃodo não existirem acidentes, lesões, alterações significativas na fisiologia ou estruturas anatómicas ou morfológicas do atleta).
Apesar de o ciclismo ser um desporto onde o atleta está praticamente fixo na bicicleta, nos diferentes pontos de contacto, numa posição com poucos graus de liberdade e que é sustentada durante longos perÃodos de tempo, tais constrangimentos e restrições biomecânicas não devem ser motivos para que se experiencie qualquer desconforto, dormência, dor, etc., se a configuração estiver otimizada para o indivÃduo.
A única dor aceitável enquanto se pedala uma bicicleta é muscular, i.e., sentida nas pernas, e que deriva de esforços ou intensidades elevadas. Em eventos extremos como ultradistâncias, ou competições por etapas, devido ao acumular de fadiga e duração, pode surgir desconforto ou dor em determinadas zonas com maior suscetibilidade a desenvolver certas patologias. No entanto, mesmo nestes casos, existem sempre modificações que devem ser efetuadas para acomodar essa maior sensibilidade.
É bastante comum pensar-se que existe um modelo de selim único para cada pessoa, e que, na eventualidade de este ainda não ter sido encontrado, surgirão sempre problemas neste ponto de contacto (e.g., pressão localizada e/ou generalizada, dormência, fricção ou irritação dermatológica, foliculites, etc.).
No entanto, frequentemente, estes problemas não são causados pelo modelo de selim, mas sim pela pobre interação que resulta do facto de a pessoa ainda não ter sido alvo de uma intervenção biomecânica e, consequentemente, é no correto posicionamento do selim (i.e., altura, recuo, inclinação, etc.) que está a solução.
Um bom profissional sabe reconhecer que um Estudo Biomecânico efetuado nas vésperas de um objetivo recreacional ou competitivo deve visar apenas introduzir pequenas alterações na configuração biomecânica, pois não haverá tempo suficiente para o perÃodo de adaptação. Assim sendo, não há contrapartidas para clientes que já tenham efetuado um Estudo Biomecânico, e que já tenham a sua posição e configuração otimizadas.
Da mesma forma, um novo cliente deve estar ciente que, caso apresente um caso com uma complexidade elevada e necessite de uma intervenção mais profunda e extensiva, o seu rendimento nos objetivos mais imediatos será comprometido pelas adaptações subsequentes.
Como humanos, somos seres assimétricos e adaptáveis. Uma bicicleta é um dispositivo mecânico totalmente simétrico e ajustável. Como tal, nunca se deve procurar atingir a simetria absoluta (e.g., EquilÃbrio de Força E/D = 50%-50%, Centro de Pressão no Selim e/ou nos Pés totalmente estável e com todas as respetivas métricas exatamente equilibradas, etc.), pois tal é a exceção à regra.
Não existe uma posição ideal, mas sim uma gama de otimização, na qual o atleta deve operar, sem qualquer problema.
Contrariamente ao que se pensa, não só é possÃvel, mas recomendável conduzir um processo de Otimização de Técnica de Pedalada, como parte integrante do Estudo Biomecânico, no estágio final, após todas as alterações terem sido efetuadas. Aliás, este protocolo é um dos principais fatores diferenciadores da nossa metodologia, pelo que toda fundamentação cientÃfica e matemática são proprietárias. Esta etapa é transversal ao objetivo do cliente, sendo este relacionado com Saúde e/ou Otimização de Rendimento, pois tem repercussões e implicações cruciais em ambas as áreas.
Uma Intervenção Biomecânica trata-se de um processo iterativo e interativo. Sem comunicação de ambas as partes, não se alcançam resultados. Há ajustes finos que podem ser necessários, quando se passa do ambiente controlado do estúdio para o terreno e, para tal, o feedback do atleta é imprescindÃvel durante todo o perÃodo de adaptação.
Para além disso, mediante as exigências e caracterÃsticas dos diferentes objetivos e/ou competições, podem ser necessários ajustes adicionais (ainda que milimétricos) para acomodar a posição do atleta e a configuração da bicicleta em concordância – Conceito de Otimização Biomecânica Dinâmica.
A impaciência e impetuosidade podem comprometer e retardar o processo adaptativo. Existe sempre uma janela temporal de acomodação à s alterações biomecânicas efetuadas, que pode ser significativa (variável, de acordo com a frequência semanal de treinos), sensivelmente entre 6 a 8 semanas. Durante este perÃodo é necessário ter certas precauções.
Nos primeiros dias, deve-se reduzir a duração de cada sessão, procurar terreno não muito exigente (i.e., plano ou ondulante) e apenas treinar a baixas intensidades. A progressão deve ser monitorizada, de forma a que possa começar a reintroduzir duração, variação de terreno e intensidade, por esta ordem.
O ciclismo é um desporto que requer uma elevada capacidade de adaptação à mudança de equipamento e, por consequência, biomecânica (e.g., marca, modelo, geometria e tamanho de bicicleta, modelos de selim, sapatos, etc.). O ciclista profissional está muitas vezes limitado pelas opções que lhe são apresentadas pelos patrocinadores.
Como tal, existe um processo de filtração natural que ocorre desde as camadas mais jovens, até ao nÃvel máximo de profissionalismo. É condição necessária ter uma predisposição genética e capacidade de adaptação aos estÃmulos de treino excecionais, mas não é condição suficiente. Somente atletas que também são, ainda que inconsciente e naturalmente, exÃmios em encontrar padrões compensatórios para acomodar as diversas alterações a que são sujeitos, alcançam o escalão mais elevado – WorldTour.
Desta forma, os profissionais apresentam prestações e desempenhos considerados sobre-humanos, muitas vezes apesar de qualquer Intervenção Biomecânica a que tenham sido submetidos, e não por causa de serem espécimes com posições, configurações e biomecânicas a idolatrar.
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