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Quando se deve considerar efetuar um Estudo Biomecânico? Apenas na ocorrência de dor(es), incómodo(s), ou queixa(s)?Deve-se procurar mudar o paradigma, para uma ótica de Saúde e Prevenção. Por norma, é sempre má prática esperar que algo de mal aconteça. Mesmo que o atleta apresente uma frequência semanal de treinos baixa, não tenha objetivos competitivos e apenas encare o desporto como um hobby. Caso a sua interação com a bicicleta esteja comprometida e nunca foi alvo de uma Avaliação Biomecânica meticulosa, com o passar do tempo, seja pelo avançar da idade, perda de flexibilidade ou mobilidade, restrições articulares, desenvolvimento de padrões compensatório, assimetrias, etc., eventualmente surgirá dor, desconforto, inflamação, etc. que evoluirá para uma lesão crónica, se não se atuar em conformidade.
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O Estudo Biomecânico deve ser apenas efetuado uma única vez? As medidas e configuração obtidas são permanentes?O Estudo Biomecânico é um procedimento complexo e multifatorial, contingente em inúmeras variáveis (e.g., flexibilidade, mobilidade, estado de forma, restrições/limitações articulares e/ou musculares, etc.). Como tal, é recomendável e desejável efetuar um Estudo Biomecânico, no mínimo, a cada ano (isto se durante este período não existirem acidentes, lesões, alterações significativas na fisiologia ou estruturas anatómicas ou morfológicas do atleta).
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Pedalar uma bicicleta nunca será uma atividade isenta de dor? Existirá sempre desconforto, dormência, dores, etc. expectáveis em certas regiões/zonas do corpo?Apesar de o ciclismo ser um desporto onde o atleta está praticamente fixo na bicicleta, nos diferentes pontos de contacto, numa posição com poucos graus de liberdade e que é sustentada durante longos períodos de tempo, tais constrangimentos e restrições biomecânicas não devem ser motivos para que se experiencie qualquer desconforto, dormência, dor, etc., se a configuração estiver otimizada para o indivíduo. A única dor aceitável enquanto se pedala uma bicicleta é muscular, i.e., sentida nas pernas, e que deriva de esforços ou intensidades elevadas. Em eventos extremos como ultradistâncias, ou competições por etapas, devido ao acumular de fadiga e duração, pode surgir desconforto ou dor em determinadas zonas com maior suscetibilidade a desenvolver certas patologias. No entanto, mesmo nestes casos, existem sempre modificações que devem ser efetuadas para acomodar essa maior sensibilidade.
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Os problemas relacionados com uma má interação com o selim são sempre consequência de uma má escolha do modelo?É bastante comum pensar-se que existe um modelo de selim único para cada pessoa, e que, na eventualidade de este ainda não ter sido encontrado, surgirão sempre problemas neste ponto de contacto (e.g., pressão localizada e/ou generalizada, dormência, fricção ou irritação dermatológica, foliculites, etc.). No entanto, frequentemente, estes problemas não são causados pelo modelo de selim, mas sim pela pobre interação que resulta do facto de a pessoa ainda não ter sido alvo de uma intervenção biomecânica e, consequentemente, é no correto posicionamento do selim (i.e., altura, recuo, inclinação, etc.) que está a solução.
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Pode-se elaborar um Estudo Biomecânico nas vésperas de uma prova?Um bom profissional sabe reconhecer que um Estudo Biomecânico efetuado nas vésperas de um objetivo recreacional ou competitivo deve visar apenas introduzir pequenas alterações na configuração biomecânica, pois não haverá tempo suficiente para o período de adaptação. Assim sendo, não há contrapartidas para clientes que já tenham efetuado um Estudo Biomecânico, e que já tenham a sua posição e configuração otimizadas. Da mesma forma, um novo cliente deve estar ciente que, caso apresente um caso com uma complexidade elevada e necessite de uma intervenção mais profunda e extensiva, o seu rendimento nos objetivos mais imediatos será comprometido pelas adaptações subsequentes.
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O Estudo Biomecânico só está finalizado quando se atingir a perfeição e simetria total?Como humanos, somos seres assimétricos e adaptáveis. Uma bicicleta é um dispositivo mecânico totalmente simétrico e ajustável. Como tal, nunca se deve procurar atingir a simetria absoluta (e.g., Equilíbrio de Força E/D = 50%-50%, Centro de Pressão no Selim e/ou nos Pés totalmente estável e com todas as respetivas métricas exatamente equilibradas, etc.), pois tal é a exceção à regra. Não existe uma posição ideal, mas sim uma gama de otimização, na qual o atleta deve operar, sem qualquer problema.
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É possível modificar/recodificar o padrão de técnica de pedalada?Contrariamente ao que se pensa, não só é possível, mas recomendável conduzir um processo de Otimização de Técnica de Pedalada, como parte integrante do Estudo Biomecânico, no estágio final, após todas as alterações terem sido efetuadas. Aliás, este protocolo é um dos principais fatores diferenciadores da nossa metodologia, pelo que toda fundamentação científica e matemática são proprietárias. Esta etapa é transversal ao objetivo do cliente, sendo este relacionado com Saúde e/ou Otimização de Rendimento, pois tem repercussões e implicações cruciais em ambas as áreas.
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O Estudo Biomecânico cinge-se apenas à sessão agendada?Uma Intervenção Biomecânica trata-se de um processo iterativo e interativo. Sem comunicação de ambas as partes, não se alcançam resultados. Há ajustes finos que podem ser necessários, quando se passa do ambiente controlado do estúdio para o terreno e, para tal, o feedback do atleta é imprescindível durante todo o período de adaptação. Para além disso, mediante as exigências e características dos diferentes objetivos e/ou competições, podem ser necessários ajustes adicionais (ainda que milimétricos) para acomodar a posição do atleta e a configuração da bicicleta em concordância – Conceito de Otimização Biomecânica Dinâmica.
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Que considerações devem ser tidas em conta após a Intervenção Biomecânica?A impaciência e impetuosidade podem comprometer e retardar o processo adaptativo. Existe sempre uma janela temporal de acomodação às alterações biomecânicas efetuadas, que pode ser significativa (variável, de acordo com a frequência semanal de treinos), sensivelmente entre 6 a 8 semanas. Durante este período é necessário ter certas precauções. Nos primeiros dias, deve-se reduzir a duração de cada sessão, procurar terreno não muito exigente (i.e., plano ou ondulante) e apenas treinar a baixas intensidades. A progressão deve ser monitorizada, de forma a que possa começar a reintroduzir duração, variação de terreno e intensidade, por esta ordem.
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Deve-se replicar e imitar os ciclistas profissionais?O ciclismo é um desporto que requer uma elevada capacidade de adaptação à mudança de equipamento e, por consequência, biomecânica (e.g., marca, modelo, geometria e tamanho de bicicleta, modelos de selim, sapatos, etc.). O ciclista profissional está muitas vezes limitado pelas opções que lhe são apresentadas pelos patrocinadores. Como tal, existe um processo de filtração natural que ocorre desde as camadas mais jovens, até ao nível máximo de profissionalismo. É condição necessária ter uma predisposição genética e capacidade de adaptação aos estímulos de treino excecionais, mas não é condição suficiente. Somente atletas que também são, ainda que inconsciente e naturalmente, exímios em encontrar padrões compensatórios para acomodar as diversas alterações a que são sujeitos, alcançam o escalão mais elevado – WorldTour. Desta forma, os profissionais apresentam prestações e desempenhos considerados sobre-humanos, muitas vezes apesar de qualquer Intervenção Biomecânica a que tenham sido submetidos, e não por causa de serem espécimes com posições, configurações e biomecânicas a idolatrar.
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Porque é que o Teste para determinação do Limiar Aeróbico apresenta patamares de 10 minutos?Comumente se verifica, em outros laboratórios, patamares com uma duração entre 3 a 5 minutos. No entanto, esta duração não permite estabilizar os valores de frequência cardíaca e lactato, pelo que não permite identificar com a devida precisão a evolução dos parâmetros fisiológicos com o tempo. Por exemplo, para uma dada intensidade, digamos 140W, ao fim de 3 min o valor registado de lactato pode ser de 2.3mmol/l. Mas, se o patamar tiver a duração de 10 min e ainda não exibir uma boa durabilidade ou capacidade de sustentar tal esforço, sem consequências metabólicas, o valor registado para esses mesmos 140W, ao fim de 10min pode já ser de 6.2 mmol/l! Como consequência, se a duração dos patamares for curta, os valores de frequência cardíaca e concentração de lactato, em cada patamar, serão ainda reflexo dos patamares anteriores, pois fisiologicamente não é possível atingir esse estado estacionário em tão pouco tempo.
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Porque é que os incrementos no Teste por Patamares são de 0.25W/Kg?Outra lacuna que se verifica regularmente é o salto entre patamares ser demasiado abrupto e, como tal, perde-se precisão. Apesar de se atingir um patamar final de intensidade mais elevado, tal é apenas um artifício do facto de se estar a efetuar um protocolo mais curto, com saltos maiores.
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O local onde é efetuada a colheita de sangue para posterior determinação do valor de lactato é importante?Sim. Se as colheitas das amostras de lactato são efetuadas no dedo da mão, dada a enorme constrição e pressão local, os valores estão inflacionados e com pouca fiabilidade. Este procedimento deve ser sempre efectuado no lóbulo da orelha.
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Porque é importante avaliar regularmente a Curva de Lactato?Caso o teu treino esteja apenas baseado no valor de VO2MAX pode-se incorrer num erro crasso. Isto porque o que diferencia o atleta profissional experiente e com maior maturidade e anos de carreira, do atleta sub-23, não é o seu valor de VO2MAX (que são muito semelhantes), mas sim a resposta fisiológica e solicitação e utilização dos substratos energéticos a uma determinada intensidade. Assim, deve-se procurar monitorizar regularmente a Curva de Lactato, pois esta espelha com maior precisão a evolução e progressão do atleta.
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É possível efetuar um teste de VO2MAX com simultânea colheita de lactato para determinação da Curva de Lactato e respectivos Limiares Aeróbico e Anaeróbico?Não. Para aferir o VO2MAX o protocolo deve ser muito mais agressivo que aquele que é utilizado no Teste por Patamares, com colheita dos valores de lactato. O protocolo deve ter patamares de 3 min com incrementos de 20 a 30W, pois somente assim se consegue minimizar fadiga e atingir a exaustão a uma intensidade que irá elicitar o consumo máximo de oxigénio, ou seja VO2MAX. Recolher amostras de lactato simultaneamente à execução de um teste de VO2Max é completamente contraproducente. Um exige um protocolo com patamares longos e com menor salto entre patamares, o outro patamares curtos com saltos maiores.
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